Por isso acredito nos meus sonhos: "Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não! quero uma verdade inventada." Clarice Lispector
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Nella Fantasia - Celtic Woman ..
Nella fantasia
Nella fantasia io vedo un mondo giusto,
Li tutti vivono in pace e in onestà
Io sogno d'anime che sono sempre libere,
Come le nuvole che volano,
Pien' d'umanità n fondo all'anima.
Nella fantasia esiste un vento caldo,
Che soffia sulle città come amico.
Io sogno d'anime che sono sempre libere,
Come le nuvole che volano,
Pien' d'umanità n fondo all'anima
Tradução=
Na Fantasia
Na fantasia eu vejo um mundo justo.
Ali todos vivem em paz e em honestidade.
Eu sonho que as almas são sempre livres
Como as nuvens que voam
Cheias de humanidade no fundo da alma
Na fantasia exite um vento quente
Que sopra sobre a cidade, como amigo
Eu sonho que as almas são sempre livres
Como nuvens que voam
Cheias de humanidade no fundo da alma
Nella fantasia io vedo un mondo giusto,
Li tutti vivono in pace e in onestà
Io sogno d'anime che sono sempre libere,
Come le nuvole che volano,
Pien' d'umanità n fondo all'anima.
Nella fantasia esiste un vento caldo,
Che soffia sulle città come amico.
Io sogno d'anime che sono sempre libere,
Come le nuvole che volano,
Pien' d'umanità n fondo all'anima
Tradução=
Na Fantasia
Na fantasia eu vejo um mundo justo.
Ali todos vivem em paz e em honestidade.
Eu sonho que as almas são sempre livres
Como as nuvens que voam
Cheias de humanidade no fundo da alma
Na fantasia exite um vento quente
Que sopra sobre a cidade, como amigo
Eu sonho que as almas são sempre livres
Como nuvens que voam
Cheias de humanidade no fundo da alma
PRIMAVERA-Cecília Meireles
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7tLqveP7vX9SuwvftWGx57TlVyG3fO0DF9BiF6gqKkuG-veRxBQOt9mW_bS1BHK0T-jRI6mRYgcpHVu6uvsomFgcoz1jm1pogqTOv7xfM8zr1hiTxWzDQPnXfefoVImf0oFMl1vxQa7eO/s320/flores-2310.jpg)
A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. A inclinação do sol vai marcando outras sombras; e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar sua vida para a primavera que chega.
Finos clarins que não ouvimos devem soar por dentro da terra, nesse mundo confidencial das raízes, — e arautos sutis acordarão as cores e os perfumes e a alegria de nascer, no espírito das flores.
Há bosques de rododendros que eram verdes e já estão todos cor-de-rosa, como os palácios de Jeipur. Vozes novas de passarinhos começam a ensaiar as árias tradicionais de sua nação. Pequenas borboletas brancas e amarelas apressam-se pelos ares, — e certamente conversam: mas tão baixinho que não se entende.
Oh! Primaveras distantes, depois do branco e deserto inverno, quando as amendoeiras inauguram suas flores, alegremente, e todos os olhos procuram pelo céu o primeiro raio de sol.
Esta é uma primavera diferente, com as matas intactas, as árvores cobertas de folhas, — e só os poetas, entre os humanos, sabem que uma Deusa chega, coroada de flores, com vestidos bordados de flores, com os braços carregados de flores, e vem dançar neste mundo cálido, de incessante luz.
Mas é certo que a primavera chega. É certo que a vida não se esquece, e a terra maternalmente se enfeita para as festas da sua perpetuação.
Algum dia, talvez, nada mais vai ser assim. Algum dia, talvez, os homens terão a primavera que desejarem, no momento que quiserem, independentes deste ritmo, desta ordem, deste movimento do céu. E os pássaros serão outros, com outros cantos e outros hábitos, — e os ouvidos que por acaso os ouvirem não terão nada mais com tudo aquilo que, outrora se entendeu e amou.
Enquanto há primavera, esta primavera natural, prestemos atenção ao sussurro dos passarinhos novos, que dão beijinhos para o ar azul. Escutemos estas vozes que andam nas árvores, caminhemos por estas estradas que ainda conservam seus sentimentos antigos: lentamente estão sendo tecidos os manacás roxos e brancos; e a eufórbia se vai tornando pulquérrima, em cada coroa vermelha que desdobra. Os casulos brancos das gardênias ainda estão sendo enrolados em redor do perfume. E flores agrestes acordam com suas roupas de chita multicor.
Tudo isto para brilhar um instante, apenas, para ser lançado ao vento, — por fidelidade à obscura semente, ao que vem, na rotação da eternidade. Saudemos a primavera, dona da vida — e efêmera.
Texto extraído do livro "Cecília Meireles - Obra em Prosa - Volume 1",
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjD_kfJ1QWRHI0XixOS7LBDiSS4z3m0drBwYRLb1TbLblQr8xQu5TAW7TFZ8zErb6KXt0aXB9zCvbLiTp4XeuXVxQmkTaetS8DHv6eb_4OupWHyf17EZjtUvtFNysP-7vxCOxcm6fh4mL_-/s320/2rp-gifsbyoriza-primavera.gif)
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