Os mistérios de Mazé

Por isso acredito nos meus sonhos: "Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não! quero uma verdade inventada." Clarice Lispector

terça-feira, 25 de maio de 2010

OS ELFOS

Postado por Mazé às 15:25 Nenhum comentário:
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Mazé
Todos nós trazemos na alma o doce aroma dos sonhos.Esses sonhos tem sabor de fadas, açúcar e flor.Essa bruma sempre pairou sobre os mistérios e encantos das fadas, duendes, ondinas,elfos e tudo que fica no nosso coração e na nossa memória da alma.Quero me conservar assim...uma eterna menina sonhadora que vive em contato com os elementais.
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O DUENDE, A FADA E A SEREIA


Um dia, os elementares da natureza, fizeram uma reunião: Decidiriam em assembleia, quem era o mais importante no Reino Encantado, para o gosto das crianças e o equilíbrio do mundo. Cada elementar da Natureza tem seu papel importante, seja ele da terra, mar ou ar.

Mas todos se julgavam os melhores. Para esse impasse, então foi realizada a tal reunião.

Começando a assembleia, o Duende Chefe (que era o mais velho), bateu o martelinho e declarou aberta a sessão. Vieram seres encantados de todos os tipo para essa votação: Gnomos, elfos, ondinas, ninfas, e outros...

Havia muito rebuliço de vozes e o Duende Chefe, pediu silêncio. Disse então, que o representante das fadas, o elfo Vladimir iria falar.

O elfo discursou sobre a importância das fadas, fosse para as crianças, fosse para o equilíbrio da natureza, desfiando uma série de factos para demonstrar o que dizia.

Uma grande tela, como de cinema, pairava no ar e ele apontava e explicava...

Acabada a apresentação, foi a vez dos duendes. O duende Olavo foi chamado para as suas considerações. Ele falou, falou, e depois de alguns minutos, foi vaiado. Começou um tumulto, e o Duende Chefe bateu o martelinho mais uma vez.

Agora era a vez da ondina Susana. Falaria em favor das suas superiores, as sereias. Mostrou que o canto das sereias embalava o sono dos marinheiros cansados, que sua beleza era um bálsamo para os olhos..

Expostas as considerações, o júri reuniu-se. Depois de muita conversa, acharam melhor decidir a questão por desafios.

O primeiro desafio seria: Entrar em um caldeirão no meio da floresta que estaria cheio de óleo bem quente. Quem ficasse mais tempo, seria o vencedor. Os juízes foram escolhidos: um centauro, um ogro e um mago ancião muito respeitado pelo seu alto padrão de justiça.

O primeiro a entrar no caldeirão foi o duende, seguido da fada e por último a sereia. O duende gritou de dor, a fada chorou, e a sereia fritou o seu rabo de peixe!

Não houve vencedor. Todos saíram do caldeirão. Tal prova era dolorosa demais! Os juízes deram empate. Determinaram assim a segunda tarefa: Quem trouxesse a bela flor que crescia em uma pedra, sem danificá-la, seria o vencedor. Só que essa flor era devidamente protegida pelo gigante Tomásio. Passar por ele, seria sim o desafio! Partiram um duende, uma fada e outra sereia carregada em um tonel cheio de água, para o monte onde a flor se encontrava.

O duende tentou distrair o gigante fazendo cócegas no dedão do pé. A fada voou até aos olhos do gigante, e com uma flor cheia de espinhos furou os seus olhos. A sereia pulou para fora do tonel e pegou a flor antes que o gigante percebesse, pois ele estava agoniado coçando os olhos. Usando de esperteza a sereia ganhou o desafio. Mas, os juízes decidiram que foi empate novamente, já que todos trabalharam em grupo.

O terceiro desafio foi imposto: Se algum deles conseguissem fazer uma criança triste e pobre, sorrir novamente e ser feliz, venceria a prova.

Ali estava uma peleja que todos os competidores dentro de si, achavam que ganhariam! Seguiram em frente à procura de alguma criança que precisasse de ajuda nas condições impostas pelos jurados.

O duende achou um menino, que chorava por se ter perdido dos seus pais. O duende aproximou-se e disse:

_ O que houve menino? Chora por quê?

O menino contou a sua história, e o duende propôs contar algumas piadas do seu repertório, para que ele se alegrasse. O menino disse que não adiantaria, só ficaria feliz de novo, quando encontrasse os seus pais.

E o duende decidiu então, que ajudaria a procurar pelos pais do menino. Foi aí que teve a ideia de pedir à sereia Ornela, que cantasse bem alto para que os pais do menino, que deveriam estar procurando por ele o pudessem ouvir. É sabido que o canto das sereias atrai as pessoas para onde elas estejam. A fada Coralina também ajudaria sobrevoando a floresta para ver se avistava os pais do menino, guiando-os assim, até ele.

Tudo acertado, finalmente os pais do menino, o acharam, com a ajuda dos elementares. Como eram muito pobres, cada um resolveu dar um presente, para ajudá-los: O duende deu um pote de ouro. A fadinha Coralina, deu uma casinha nova. A sereia Ornela, tirou de seus belíssimos cabelos, um diadema cravejado de pedras preciosas.

A família ficou muito feliz com esses presentes. Resolveram deixar também algo, como prova de gratidão: A única ave que possuíam, presa em uma gaiola: Um belo canário. Os elementares da natureza, como não poderiam aceitar uma ave presa, deram a liberdade ao canário abrindo a gaiola!

Os juízes, que tudo viram escondidos, resolveram dar o empate mais uma vez. Todos voltaram para a reunião no Reino Encantado. Quando chegaram, foram recebidos com muitas palmas.

O Duende Chefe que presidia a assembleia, bateu o martelinho e declarou:

Senhoras e senhores, seres da Natureza, declaro por unanimidade que todos os competidores envolvidos são de igual importância. Sendo assim, não há vencedores. Todos nós fazemos parte de um ciclo vital e harmonioso. Sem a colaboração de cada um de nós, não haveria equilíbrio!

Somos elementares e continuaremos com nosso propósito: O bem de toda criatura na face da Terra! Portanto, declaro encerrada esta assembleia!

E assim, no Reino Encantado, não mais se falou sobre competições, e sim na cumplicidade entre eles para o bem do Planeta Terra.

(Maria de Fátima Abreu de Oliveira-Conto extraído do livro “Contos que eu te conto”.)

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