sexta-feira, 20 de abril de 2012

A Fada Safada



Era uma vez uma fada safada, não eram essas fadas de conto de fada, pois era uma fada safada. Ela vivia por ai querendo se da bem, por isso eu digo, não era uma fada do bem. Um dia ela conheceu um príncipe do bem e ele sabia histórias incríveis, ela muito danada ficou louca para aprender. Ele sacou que a fada era safada e com ela não quis mais nada. Dessa vez a fada sofreu, mas mesmo assim não aprendeu e continuou no conceito errado, de se achar sensacional, pois ela era uma fada do mal. E quando você encontrar esse tipo de gente por ai, dizendo que é do bem, presta atenção no que ela diz, pois a fada safada deixou raiz. Essa gente esquisita, rapidinho mostra quem é. Você cara amiga, não duvide e dê no pé. Pois gente esquisita a única coisa que faz é deixar a gente aflita.

Denise Portes

Eis que a meia-noite...PUFF ! ! ! Viro uma fada,rsrsrs

















Ops! em plena sexta-feira??? Talvez eu tenha virado uma abóbora...

sábado, 7 de abril de 2012

Sonho



Sonho que sou
uma borboleta violeta
bailando sobre as flores.
Sonho que sou
um raio de sol amarelo
derramando-me no infinito.
Sonho que sou
uma fada cor-de-rosa
que muda a direção do vento.
Sonho que já não sou criança,
mas que estou num conto de fadas
com príncipe encantado
e cavalo branco.

Acordo assustada!

O príncipe e seu
cavalo branco
viraram poeira na estrada!

(por Maria Helena Sleutjes)






M@zé


"A Real Magia
Não Está Em Procurar Novas Paisagens
Mas Em Ter Novos Olhos"
(Marcel Proust)




(Imagem andrezagoulart.com)

A dança



















TERRITÓRIO DAS FADAS


Entre os latinos, os celtas, os germanos, e romanos, as divindades da natureza e dos elementos eram chamados de "genius loci", o "gênio do local".

Os altares e templos consagrados as ninfas, as ondinas e aos silfos não eram edificados em qualquer parte, e sim em determinados locais precisos. Do mesmo modo, as cidades se construíam em territórios eleitos entre todos pelas qualidades dos "espíritos dos lugares" que habitavam neles.

Os antigos temiam os poderes das fadas, do mesmo modo que se maravilhavam com eles. Assim, os camponeses e pastores nunca se aventuravam no interior de grutas construídas por fadas sem praticar uma oferenda aos gênios do local. Essa oferenda podia resumir-se em um pequeno galho de determinada árvore, um pedaço de pão ou algumas gotas de leite. Acompanhando a oferenda, devia ser feito um voto, para ganhar a confiança delas.

Muitas dessas grutas existiam, como: as grutas druídicas de Plombières; a "Cova das fadas", na cercania das ruínas do castelo de Urfè; entre outras.

Corneille de Kempen nos assegura que, nos tempos de Lotario, havia em Frisia numerosas fadas que moravam em cavernas, em torno das montanhas, e que só saíam com a luz da lua. Olaus Magnus disse que se viam muitas na Suécia em seu tempo: "Têm por morada grutas escuras no mais profundo dos bosques; as vezes me mostram, falam para aqueles que as consultam e desaparecem subitamente."

As colinas, os túmulos e as pedras druídicas também são consideradas obras das "boas damas". A alguns quilômetros de Blois, entre Pont-Leroy e Thenay, se observa uma "Pedra da meia-noite" que, ao que parece, gira sobre si mesma todos os anos na noite de Natal. Perto de Tours existe outra pedra giratória; se diz que as fadas a depositaram ali sustentando-a com a ponta dos dedos.

Supunha-se que os menires (pedras sagradas) atraíam as fadas, que dançavam ao seu redor durante noites inteiras, a maneira das sacerdotisas celtas das quais eram descendentes.

Também se contava, no norte da Europa, que as fadas se reuniam a noite em torno das pedras sagradas com instrumentos musicais fabulosos para interpretar uma dança chamada "chorea Elvarum", a "Dança dos Elfos". Mas as fadas detestavam ser observadas durante esses festejos e ao menor ruído desapareciam em uma fração de segundos.
Texto pesquisado e desenvolvido por
ROSANE VOLPATTO